GOVERNO BOLSONARO QUER MANTER GOLDEN SHARE NO IRB BRASIL RE

Governo Bolsonaro quer manter golden share no IRB Brasil Re

O Estadão anota que o governo quer vender sua fatia no ressegurador IRB Brasil Re, de 11,7%, mas manter a golden share, ação que lhe dá direitos especiais, com alguns ajustes. A ideia da equipe econômica é permanecer com o direto de veto a temas envolvendo a companhia, como mudança de controle ou fusões. Por outro lado, Brasília quer abrir mão de indicar o presidente do Conselho de Administração do IRB e ainda um membro para o Conselho Fiscal.

Por falar em golden share, o assunto voltou a andar no Tribunal de Contas da União (TCU) no mês passado. O tema começou a ser discutido no órgão em 2017 após consulta do então Ministério da Fazenda, durante o governo do ex-presidente Michel Temer.

O julgamento das ações especiais chegou a ser incluído por duas vezes na pauta do TCU no ano passado, mas foi retirado. Na ocasião, a expectativa era de que o Tribunal desse aval para que o governo se desfizesse das golden shares, com as próprias empresas recomprando essas ações. Procurados, TCU, União e IRB não se manifestaram.

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Aviva corta 1,8 mil vagas

O Valor Econômico informa que a seguradora britânica Aviva vai cortar 1,8 mil vagas de sua força de trabalho nos próximos três anos, enquanto tenta reduzir os custos em 300 milhões de libras (US$ 380 milhões) por ano até 2022.

A seguradora, que tem uma força de trabalho de 30 mil funcionários, trabalhará para garantir que as redundâncias sejam reduzidas ao mínimo, sempre que possível. A empresa contatou o sindicato Unite e os órgãos representativos de seus funcionários e continuará a consultá-los sobre propostas específicas.

A empresa também informou que seus negócios de seguros gerais e de vida no Reino Unido serão administrados separadamente. A decisão de dividir os negócios permitirá maior responsabilidade e maior foco de gestão nas duas divisões, disse a Aviva.

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Seguro sem autorização

A Folha de S.Paulo registra que uma associação de caminhoneiros de São Paulo despertou o interesse do Ministério Público paulista. Nada ligado a paralisações ou tabelamento de frete, no entanto: o órgão investiga a venda irregular de seguros pela Acasp (Associação dos Caminhoneiros do Estado de São Paulo).

O MP-SP instaurou um inquérito no último dia 20 e afirma que a associação não tem autorização da Susep (Superintendência de Seguros Privados) para atuar como seguradora, o que configuraria prática abusiva.

Segundo o inquérito, o MP soube do caso por meio da Fundação Procon. A Acasp não foi encontrada para comentar.

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Hapvida faz aquisição

O Valor Econômico registra que um mês após a aquisição da São Francisco Saúde por R$ 5 bilhões, a Hapvida fechou a compra do Hospital das Clínicas e Fraturas do Cariri, no Ceará, por R$ 16,5 milhões. O hospital, com 59 leitos, vai atender os clientes da operadora Free Life, cuja carteira foi adquirida no ano passado. A Hapvida informou ainda que passará a vender todas as modalidades de planos de saúde na região do Cariri.

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STJ julgará se planos de saúde podem aumentar preços à medida em que cliente envelhece

O colunista Ancelmo Gois, do Globo, informa que a corte do STJ admitiu o caso e o tribunal julgará em breve: afinal, os contratos dos planos de saúde coletivos podem ou não conter uma cláusula que reajusta o valor da mensalidade à medida em que o cliente vai envelhecendo? E será em caráter vinculante, ou seja: o que for decidido passará a valer para os tribunais pelo país que julgarem casos sobre a mesma questão.

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